segunda-feira, 13 de junho de 2016

Haiti

- Historia do país:
O Haiti faz parte de uma ilha pertencente ao mar do caribe, que em 1492 foi invadida por Cristóvão Colombo junto com seu exercito espanhol, massacrando a população nativa, que não tinha tecnologia de guerra para combatê-los. Após dominá-la, deu-se o nome de Ilha de Hispaniola.
Mais tarde, por motivos políticos, a ela foi dividida com a França, e cada país ficou com um lado da ilha. A parte pertencente à Espanha ficou chamada de Republica Dominicana, e a da França de Haiti.
                      C:\Users\User\AppData\Local\Microsoft\Windows\INetCache\Content.Word\ilha-hispaniola.png


A partir disso, o Haiti passou a ser a mais importante colônia francesa, devido a grande produção de açúcar, cacau e café. Porem essa economia era baseado no trabalho escravo, principalmente africanos, sendo que a maioria da população era escravizada, e uma minoria era proprietária dos meios de produção. Cada vez mais essa minoria dominante ficava mais rica, e os pobres ficavam mais pobres.
-Começo dos conflitos:
Até o final do século XVIII o Haiti foi brutalmente explorado, tanto na parte de recursos quanto a própria população. Mas foi em 1794 quando diversos escravos, incentivados pela revolução francesa, pararam de trabalhar e se rebelaram violentamente, dominando diversas cidades. Com isso, foi abolida a escravidão no Haiti.
Foi em 1801 quando o ex-escravo Toussaint Louverture se tornou governador geral do Haiti. Contudo não permaneceu muito tempo no poder, pois a França enviou tropas militares que acabou matando-o. Após o ocorrido, os soldados franceses tiveram que lutar por mais dois anos contra a população que ainda se revoltava, quando em 1803 outro líder, Jean Jacques Dessalines, organizou outro exercito popular, que derrotou os franceses. Em meio a esse turbilhão de acontecimentos, o Haiti declarou independência.
Por um lado a independência foi boa para os Haitianos, mas por outro foi péssima. Isso porque a partir desse acontecimento o país rompeu inúmeras relações comerciais, além de arcar com o bloqueio continental promovido pela Europa e pelos Estados Unidos.
-Invasão Americana:
Não bastasse a crise econômica que o país ainda estava passando, em meio a Primeira Guerra Mundial, 1915, os EUA invadem o país com a justificativa de proteger os seus interesses, dominam a região por 19 anos. Durante esse tempo práticas escravocratas voltam a surgir no país, como leis que obrigavam o trabalho forçado em construções públicas.
Foi em 1957 quando os haitianos tiveram uma esperança em sair desse modo de vida. Nesse ano o medico, negro, François Duvalier se tornou presidente (com ajuda dos americanos, que tinham medo que os ideais comunistas de Cuba atraíssem o Haiti para a União Soviética). Porem, pouco tempo depois ele instaurou uma ditadura.
Papa Doc (como o ditador era conhecido) colocou nas ruas uma milícia armada, em que os soldados eram chamados de “bicho papão” de tamanho terror que causaram. Perseguições e torturas fizeram com que aproximadamente 30 mil pessoas morressem e 15 mil desaparecidas. Em 1971, com a morte do ditador, seu filho Jean-Claude Duvalier (Baby Doc) assume o poder.
O a forma de governar se assemelhou muito com a de seu pai, de corrupções e perseguições, que agravou ainda mais a insatisfação na população haitiana. Em 1986, de tantas revoltas a população conseguiu derrotar o regime ditatorial, com o Baby Doc fugindo para a França.
-Pós-regime ditatorial:
Até 1990 o país foi governado pelos militares, até que nesse mesmo ano foi eleito presidente o padre Jean-Bertrand Aristide. No ano seguinte, novamente, o pais cai num golpe e Aristide é deposto. Porem ele volta em 1994 e governa, com reeleições até em 2004, com o país afundado em crise.
Devido a um imenso desmatamento que estava acontecendo, para a produção e venda de carvão, o Haiti ficou com um solo devastado. Além disso, alguns ex-soldados da ditadura estavam organizando revoltas, intensificando ainda mais os conflitos.
Foi então, que em 2004 a ONU envia uma missão de paz para o Haiti, com o intuito de acabar com os conflitos e manter as relações politicas justas, promovendo uma segurança maior para a população.
Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti
A Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti foi uma missão criada pelo conselho de segurança das nações unidas que visava estabilizar o país, pacificar e desarmar grupos guerrilheiros e rebeldes, promover eleições livres e informadas, fornecer alimentos para os haitianos e formar o desenvolvimento institucional e econômico do Haiti.
Essa missão apaziguadora foi comandada pelo brasileiro Heleno Ribeiro Pereira um general de divisão das forças armadas, que enviou tropas militares para integrar e pacificar o país desde 2004, além de fornecer alimentos. Para demonstrar a boa vontade do Brasil, o presidente Luiz Inácio da Silva Lula decide junto com o apoio da FIFA realizar uma partida de futebol entre as duas seleções. Ela ficou conhecida como o Jogo da Paz. Desde então o Brasil ficou encarregado de participar nas pacificações de bairros violentos.
Quando o país via uma esperança de revitalizar os problemas, em 2010 ocorre um terremoto de aproximadamente 7,3 na escala Richter. É assustador o número de vítimas, o desastre deixou mais de 200 mil mortos e 250 mil feridos, além de 1,5 milhão de pessoas desabrigadas. Esse terremoto além dos haitianos matou 18 militares em missão no Haiti e após o ocorrido o Brasil foi um dos países que mais ajudou o Haiti enviando além de ajuda humanitária (como doações de alimentos), ajuda econômica, sendo o Brasil o primeiro país a enviar ajuda financeira ao Fundo de Reconstrução do Haiti com um montante de 5,5 milhões de dólares.
Em 2014, 10 anos após o começo da missão, o povo haitiano demonstra insatisfação diante do longo tempo de ocupação das tropas da ONU. Em setembro de 2011 e em maio de 2013 o senado haitiano aprovou que pudesse ocorrer o fim da missão de paz, porém a ONU preferiu manter as tropas por lá até esse ano de 2016. "Quando um país mantém tropas em outro, sem que este o queira, estamos diante de uma ocupação. Não existe outra maneira de chamar" essas foram as palavras do senador do Haiti Jean Charles Moise em sua visita ao Brasil em 2014, também completou dizendo para os brasileiros que substituíssem seus tanques de guerra por tratores agrícolas no Haiti.
A missão tem sido muito criticada no país com acusações de que ela só favorece a repressão e a corrupção no Haiti, além de promover a volta da cólera no país que havia sido extinguida no século 19 e voltou em 2010 por conta de soldados senegaleses que defecaram no rio Artibonite e infectaram boa parte da população e a ONU disse que não iria indenizar as vítimas. Em 2010 também ocorreram manifestações, que foram muito reprimidas pelos soldados em missão, contra a acusação de compra de votos nas eleições presidenciais. Esses são alguns motivos para que a população haitiana não queira mais a missão de estabilização.
A ONU prevê que em outubro de 2016 essa ocupação já acabe e que já haja um presidente haitiano exercendo mandato no país. Esses planos só mudarão caso alguma catástrofe ou algo muito ruim aconteça no país.


A imigração haitiana no Brasil
A imigração Haiti Brasil começou após 2010, principalmente pelo abalo sísmico ocorrido e pelo grande numero de desabrigados do país após este. Esse fluxo migratório veio crescendo desde 2010 até que hoje ele é praticamente permanente. Porém dados de uma pesquisa feita pelo Instituto de Migrações e Direitos Humanos levam a conclusão de que mesmo com todo apoio de civis a falta de instrumentos legais para a imigração leva esta a uma desorganização enorme que traz desafios a sociedade brasileira para a resolução de problemas com esses imigrantes.
A pesquisa também constatou qual o perfil desses imigrantes vendo, por exemplo, como é a viagem para cá, a diferença de numero entre gêneros, quais habilidades os imigrantes apresentavam, etc. Por fim a conclusão desta é de que a maioria desses imigrantes são homens que praticamente tem apenas ensino fundamental completo e que raramente sabem falar português. Quando vêm para cá e acabam indo trabalhar em setores como de agricultura, construção civil e no comércio.
Alguns dados importantes de pesquisa:
  • 79% dos imigrantes são homens e 21% são mulheres.
  • 85,2% são haitianos; 14,3% são senegaleses; 0,5% são dominicanos.
  • Sobre a escolaridade 31% não terminou o ensino fundamental; 14% tem ensino fundamental completo; 22% tem ensino médio incompleto; 19% tem ensino médio completo; 1% começou e não terminou ensino superior; 2% tem ensino superior completo; 4% são analfabetos e 3% não responderam a pergunta.
A pesquisa completa é encontrada no site http://www.migrante.org.br/migrante/index.php?option=com_content&view=article&id=252:projeto-estudos-sobre-a-migracao-haitiana-ao-brasil-e-dialogo-bilateral&catid=89&Itemid=435.

Em busca de uma pátria

Os curdos representam a maior etnia sem estado no mundo e se consideram nativos do Curdistão; uma região que abrange parte dos territórios de países como Irã, Turquia, Iraque e Síria.  São aproximadamente 30 milhões de indivíduos - que compartilham uma língua, uma religião e uma história - vivendo em regiões onde sua cultura não é permitida. Um exemplo disso é a Turquia, que abriga mais de 14 milhões de curdos, e proíbe o estudo da língua curda nas instituições de ensino.
Eles nunca tiveram um Estado independente, mas até 1639 desfrutaram de relativa autonomia. Neste ano o Curdistão foi repartido entre os impérios Persa (Irã) e Otomano (Turquia). A partir daí, sucessivas mutilações no território curdo se deram em função dos arranjos internacionais. Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), com o desmembramento do Império Otomano, uma parte do Curdistão foi integrada no Iraque e a outra continuou na Turquia. No geral, a maioria dos conflitos tem como foco principal a conquista da autonomia e da independência curda. Esses conflitos tiveram origem no ano de 1919 quando, um pouco depois da independência do Iraque, Mohamoud Barzanji, líder curdo, é proclamado rei.
Menos de um ano depois, o exercito britânico depôs Barsanji. Em 1920 foi assinado na França o tratado de Sèvres, que delimitava as fronteiras do Curdistão e prometia a tão esperada autonomia; mas não foi colocado em prática. Para complicar a situação, em 1923 um novo acordo foi assinado na Suíça entre os países participantes da Primeira Guerra Mundial e da Guerra da Independência da Turquia. O documento não só dividia o Curdistão entre Turquia, Iraque e Síria como também desobrigava o governo turco a garantir a autonomia curda. Em 1925, após a repressão de uma revolta curda, a Liga das Nações decidiu que o mandato britânico na região se estendesse por mais 25 anos. Porém, após cinco anos, o Iraque conseguiu sua independência dos britânicos e os curdos se rebelaram novamente.


http://anovademocracia.com.br/40/20.jpg

Nos anos de 1990 os curdos ganharam a proteção dos EUA no Iraque. Sob o comando de George Bush (pai), os EUA e as forcas aliadas apoiaram uma serie de rebeliões curdas, o que estabeleceu uma área segura para a etnia ter um governo próprio. Apesar de tudo, a questão curda só ganhou destaque no mundo em 2003, com a invasão do Iraque pelos EUA, que estava sob a liderança de George Bush (filho). Apesar da forte oposição turca, que negou apoio a independência curda, a delegação da etnia no comitê constitucional conseguiu que as províncias curdas se reunissem em uma região autônoma; com suas próprias forças armadas, leis e taxas. Os turcos chegaram a negar abrir caminho para os americanos e seus aliados até o norte do Iraque; pois tinham medo de que, com Saddam Hussein deposto, os curdos proclamassem um estado independente.


/https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFQwKV5_BhBzu9AvfkG-ZEFxQ4Zp4bpBHS8OUJ01QEbAK2MWNnZ4pHZWCPw2yWa4Yo93C9nfamVQl83lwTI8pdvu2zNqvm4J0hALzwfgbIMiHyA5MIwE3ditBhnH0jjZa95ZP6SOnVv2U/s1600/Soldados+curdos+Peshmerga+na+prov%C3%ADncia+de+Ninawa.jpg



Índia e Paquistão (região da Caxemira)

 A Índia e o Paquistão eram colônias do império inglês e com a independência dessa região, após a segunda guerra mundial, surgiram esses dois Estados. Porém, as diferenças culturais e religiosas começaram a afetar diretamente a configuração politica dos dois países. Deste modo, a Índia e o Paquistão viraram rivais, pois a Índia tinha predomínio do hinduísmo e o Paquistão em sua maioria era formado por mulçumanos. Como ambos os países tinham interesses na região da Caxemira e havia divergências religiosas, a guerra foi imprescindível. Esse interesse era justificado, pois com a posse do território da Caxemira, o país obteria grande poder sobre os recursos hídricos da região, já que lá estavam localizadas as nascentes dos rios Ganges e Indo, que pertencem à Índia e ao Paquistão, respectivamente.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj175Gm0kVjq5k9fgBY9r8eqZiQZGyTSg_pazljBR-ErX2n67lA6xqg7II30rlKH2KQQU0svOipIgDN4pOoiC7IegSJuMSXSMm716WdoN3sqgoSJpLB9gMw2jNvylOaF0A2Y8n9mddu1xw/s1600/caxemira_500.jpg
  Os conflitos se iniciaram em 1947 e o Paquistão obteve vantagem, conquistando grande parte da Caxemira, porém esse território era o menos populoso e menos desejado. Nos próximos dois conflitos que ocorreram a Índia ganhou vantagem, pois adquiriu posse de territórios mais produtivos e desejados da Caxemira. Em 1972 ocorreu o Acordo Simla em que foram definidos os limites territoriais. Este acordo teve em 1948 o aval da ONU, quando foi delimitada a Linha de Controle, em substituição da linha de cessar fogo.
  Atualmente a maioria da população da Caxemira é de origem muçulmana. Essa parcela da população quer se separar da Índia e se juntar ao Paquistão devido a semelhança cultural existente entre os países. Dessa forma ocorrem diversos ataques terroristas por parte dos muçulmanos contra os indianos (de maioria hindu). Ocorre, também, muita repressão por parte do exercito indiano na população muçulmana do local devido ao fato do choque entre as diferentes religiões. O governo indiano diz que a culpa dos ataques é do Paquistão, visto que esse instalou campos de treinamento terrorista no ano de 1980 para ajudar o Afeganistão da invasão da União Soviética. Além disso, afirma que existe um tráfico de armas da região paquistanesa da caxemira em direção a parte indiana o que auxilia os terroristas nos ataques. Por outro lado, o governo paquistanês diz que os terroristas são da Caxemira e praticam estes atos por conta da grande violência e opressão do governo indiano.
  O Paquistão e a Índia não fazem parte do TNP (Tratado de não Proliferação Nuclear) e isso faz com que a tensão já existente no local se intensifique, pois ambos os países tem posse de armamentos nucleares, o que pode gerar uma guerra nuclear com resultados catastróficos tanto para a Ásia quanto para o resto do mundo. Em 1998 a Índia realizou cinco testes nucleares no deserto da província do Rajasthan. Em resposta a isso, o Paquistão realizou seus próprios testes nucleares poucos dias depois. Isso serviu para demonstrar o poder que cada país tem para entrar na guerra e também foi uma forma de intimidação.
  O Paquistão ainda está determinado em adquirir a região da Caxemira, sob o argumento de que a maioria da população do local é de origem muçulmana enquanto a Índia não cede e quer manter a região. Mesmo assim, ambos os países se dizem a favor de realizar um plebiscito para saber a vontade da população, porém na realidade nenhum dos dois parecem estar dispostos a manter esse compromisso.


  Bibliografia:
Http://m.brasilescola.uol.com.br/geografia/caxemira.htm
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conflito_na_Caxemira
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/conflito-na-regiao-caxemira.htm


http://www.infoescola.com/historia/o-territorio-da-caxemira/

Abecásia

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY1D_hplDe_Jf6fO9aLG7QF9MRXLvz4B4B37xRKpJO_RJKA0hkCkQVoZI6VxscQ56OWOVmgwaKQmXiL7wDqhPoqcwqv3W0LBKp6KyWz0TY2QQXqHMPLWaXdhnUMQu3ye2gL_9YlCiXK1w/s1600/AbkhaziaMap.jpg.gif

A Abecásia é uma das duas repúblicas separatistas da Geórgia, com pouco

reconhecimento internacional. Fica localizada no Cáucaso, entre o Mar Negro e o Mar

Cáspio, na fronteira entre a Europa e a Ásia.

Os georgianos e abecazios nunca se caracterizaram por uma simpatia recíproca. Os dois

povos vizinhos são diferentes tanto pelas raízes históricas, como pela mentalidade

nacional.

Embora na URSS a Abecásia tivesse estatuto de república autônoma na composição da

Geórgia, as autoridades de Tbilissi (capital da Georgia) oprimiram durante longos anos

a população local. A política nacionalista dos líderes georgianos não permitia manter

identidade nacional. Houve um tempo em que foi incentivada a migração de georgianos

para terras abecasias  e reduzidas aulas da língua Abkhazia em escolas.

........................................................................................................................................

Durante o século XVI, os turcos otomanos ocuparam o território da monarquia

georgiana e converteram a população ao islamismo. No século XIX cresceram as

disputas entre turcos otomanos e Rússia por terras naquela área, o que fez com que a

Rússia absorvesse a Abecásia.

A Geórgia declara-se independente em 1918 e inclui a Abecásia como parte do novo

estado. Pouco depois, a Rússia (prestes a se tornar União Soviética) retoma o controle

sobre a Geórgia, transformando-a numa república soviética (a Abecásia ganha o mesmo

status, mas é administrada em conjunto com a Geórgia)

Assim, a partir de 1957 até o fim da URSS, a Abecásia, ainda dentro da Geórgia, passa

ao status de República soviética autônoma, ou seja, é reconhecida como uma etnia em

separado, que é administrada por outra etnia maior, e com esta forma uma república

soviética dentro da URSS. Às vésperas do colapso soviético, os abecásios temem pela

perda de seu status de autonomia, e lutam para constituir uma república soviética em

separado, enquanto a Geórgia prepara-se para a independência, incluindo a Abecásia em

seu território. Logo após a separação da Geórgia, começam os conflitos na região, que

passa a buscar sua própria emancipação.

Em fevereiro de 1992, os políticos de Tbilissi ( capital georgiana) anunciaram a

anulação da Constituição da República Soviética Socialista da Geórgia e a restauração

da Constituição de 1921, que proclamava a Geórgia como Estado unitário, o que

significava cancelar o nível de autonomia dos abecásios. Por conta disso, em 1992, foi

declarada a independência da Abecásia, pelos abecásios, o que gerou uma guerra.

Os georgianos étnicos que viviam na Abecásia lutaram ao lado de grande parte das

forças governamentais georgianas. A população de etnia armênia e russa, os milhares do

Norte do Cáucaso, militantes cossacos e as forças da Federação Russa, estacionadas

próximo da Abecásia, apoiaram os separatistas.

Significativas violações de direitos humanos e atrocidades foram relatadas por todos os

lados e culminaram na sequência da captura de Sukhumi (capital da Abecásia) em 27 de

setembro de 1993, que foi seguido por um grande campanha de limpeza étnica contra a

população étnica georgiana

Pesados combates eclodiram entre o exército da Geórgia e milícias abecasianas nas

proximidades de Sukhumi, o que não impediu que em 18 dias, o Exército da Geórgia

conseguisse entrar na capital, controlando grande parte do território e provocando a fuga

do governo da Abcásia.

A derrota dos rebeldes levou, em primeira instância, a formação de uma Confederação

dos Povos da Montanha do Cáucaso: um grupo de paramilitares de diferentes povos

pró-russo (Ossetios, Cossacos, chechenos, etc.) na região. Centenas de voluntários

provenientes da Rússia se juntaram à causa separatista abecásia. Embora, em 3 de

setembro tenha se negociado em Moscou um plano de cessar-fogo, a Gagra foi atacada

em 2 de agosto pelas tropas do CPMC, sendo executada a maior parte da população

georgiana da cidade.

Embora a Rússia tenha se declarado neutra no conflito, há muitos testemunhos de

bombardeios de aeronaves russas a tropas da Geórgia. Chevardnadze acusou a Rússia de

realizar uma guerra não declarada contra a Geórgia, teoria que foi reforçada quando

foram capturados entre separatistas militares russos, que levou as tropas georgianas

abaterem um avião militar russo que sobrevoava ao longo do território da Abcasia em

11 de março de 1993.

Os paramilitares fizeram uma forte ofensiva para capturar Sukhumi, mas foram

repelidos. Nesse momento, inicia-se um genocídio contra a população de etnia

georgiana pelos rebeldes abcecasios nos territórios controlados pelo Exército. Estima-se

que mais de 6.000 pessoas pereceram como parte de tais métodos de limpeza étnica.

Em 2 de julho após a retomada dos combates , com apoio aéreo russo, os rebeldes

atingiram a cidade de Tamishi e aproximaram-se de Sukhumi até serem repelidos após

uma feroz batalha. No entanto, Sukhumi foi cercada pelos rebeldes. No dia 27, foi

assinado um acordo de cessar fogo em Sotchi, que foi quebrado novamente em alguns

meses.

Sukhumi caiu em 27 setembro e com isto, as forças separatistas rapidamente

conseguiram controlar o resto do território da Abecásia e expulsaram a maioria das

comunidades de origem georgiana. Estima-se que mais de 10.000 morreram durante o

conflito e que, entre 250 e 300 mil tiveram que fugir da Abecásia

Em Dezembro de 1993, a Geórgia e líderes da Abcasia assinaram um acordo de paz

após a mediação da ONU e da Rússia. Em 4 de abril de 1994, em Moscou, foi assinada

a "Declaração de Política para o Conflito da Geórgia-Abkhazia". Por sua vez, em Junho

de 1994, forças de paz da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), composta

apenas por soldados russos, entraram na Abcásia e meses depois vieram com uma

Missão de Observadores das Nações Unidas na Geórgia.

No entanto, as atrocidades contra os georgianos étnicos não terminou. Estima-se que

1500 georgianos foram exterminados após o acordo de paz. Em 14 de setembro de

1994, através da televisão aberta, os dirigentes da Abcásia, ordenaram a expulsão de

todos os georgianos antes do dia 27, aniversário da queda de Sukhumi.

A partir daí, cerca de 83% do território permanece na mão dos separatistas enquanto que

o restante é administrado pela República Autônoma da Abecásia, reconhecida pela

Geórgia.

Só em 2008 a Rússia anunciou o reconhecimento da Abecásia.

Atualmente, além destes, decidiram por reconhecer o novo estado Nicarágua,

Venezuela, Nauru e Tuvalu.A Ossétia do Sul, a outra região separatista da Geórgia, com

reconhecimento de estado, parcial também considera a Abecásia um país emancipado.

Finalmente, mais outros dois estados sem reconhecimento internacional consideram a

Abecásia independente, sendo um deles Nagorno-Karabakh, outra área separatista no

Cáucaso, parte integrante da República do Azerbaijão, cuja população é de origem

armênia e que se declara uma república independente; o segundo é a Transnístria, parte

integrante do território da República da Moldávia, mas povoada em sua maioria por

ucranianos e russos.

.............................................................................................................................................

Em agosto de 2008, durante a guerra entre a Rússia e a Geórgia sobre a Ossétia do Sul,

tropas do exército russo se movimentaram pelo território da Abecásia, indo em direção

para a Geórgia, usando a região para abrir outra frente de batalha com a Geórgia.

Enquanto isso, as forças da Abecásia expulsaram as tropas georgianas para fora da

única área da Abecásia ainda sob controle da Geórgia - o desfiladeiro de Kodori.

Após o conflito de 2008, Moscou declarou que reconhece formalmente a independência

da Ossétia do Sul e Abkházia.

Em outubro de 2008, a Rússia retornou suas tropas para a fronteira da Abkházia e a

Geórgia, com o acordo do Governo da Abkházia.

No ano seguinte, Moscou também vetou uma extensão da missão de paz da ONU, e

assinou um acordo de cinco anos com a Abkházia para assumir o controle formal das

suas fronteiras com a Geórgia propriamente dita.

Desde que a "independência" da Abkházia foi reconhecida pela Rússia, tem crescido

cada vez mais dependência da Rússia.

Em 2014, a Rússia e a região georgiana separatista assinaram um acordo de "parceria

estratégica", irritando Tbilisi (capital da Georgia), que acusou Moscou de tentar anexar

Abkházia ao seu território.

.............................................................................................................................................

Em vermelho, a mão aberta representa a nação abecásia. As sete estrelas acima da mão

simbolizam as sete regiões da Abecásia. Sete é um número sagrado para os abecásios.

As sete listras verdes e brancas representam a tolerância que permite a coexistência do

Cristianismo e do Islamismo.

Aiaaira (em abecasio: vitória) é o hino nacional da Abecásia, escrito após sua

declaração de independência, em 1992.

Шәнеибац, шәнеибац,

Аҧсуаа рыҷкәынцәа.

Аҧсны азыҳәан

Ашьа казҭәаз,

Аҧсуаа рыҷкәынцәа.

Ахақәиҭраз

Ашьа казҭәаз,

Аҧсуаа рыҷкәынцәа.

О-ҳо- ҳо-о ҳо-о- Рада

О-ҳо- ҳо-о ҳо-о- Рада-Ра!

Ажәҩан мрадоуп, еҵәадоуп

Уара уда Аҧсынра!

Еҵәa-бырлаш Аҧсынтәла,

Улҧха згәаҵақәа ирҭыҧхо,

Геи-шьхеи рыҧшӡара

заҧшнылаз.

Жәлар ламысла иҳаракоит.

Рада, Реида, Рарира

Рада, Рерама, Рерашьа.

Нарҭаа риирa-зиироу

Афырхацәа Ран-Гуашьа

Аҧсынтәыла-иҧшьоч атәыла

Зхы здиныҳәалаз Анцәа

Зқьышықәасала имҩасхьо

гылоуп

Рыжәаҩа еибырҭоит уҧацәа.

Шәнеибац Аҧсныжәлар!

Аишьцәа, шәнеибац!

Нхыҵ-аахыҵ ҳаицуп!

Ҳазшаз илаҧш

Ҳхыуп иаҳхымшәо

Ҧеҧш лаша ҳзышуп!

Шәнеибац, Аҧсныжәлар,

Игылеит ҳамра,

Иақәым ҭашәара!

Урылагәыргьа,

Анра-аҳшара

Шьардаамҭа, Аҧсынра.

Março sobre , marchar sobre ,

filhos de Abkhazia !

Derramado nosso sangue

para a Abcásia ,

filhos de Abkhazia !

Derramado nosso sangue

para a independência,

filhos de Abkhazia !

O- ho- ho- o- ho- o- rada

O- ho- ho- o- ho- o- radara !

Como o sol no céu ,

você está sempre Abkhazia !

Seu amor tem aquecido

incontáveis ​​corações,

com montanhas e mares colocar

em você.

consciência dos homens também

coloca em você,

Estrelado, Abkhazia sagrado !

Rada, Reyda , Rarira ,

Rada, Rerama , Rerasha !

Mãe do herói,

onde Nart nasce - como sagrada !

Abkhazia , que Deus te abençoe

para milhares mais de anos.

Crianças se unir como um só povo

,

Irmãos de ombro a ombro.

Marchar sobre , Abkhazians !

Irmãos , março em !

Na Transcaucásia ,

estamos sempre aqui ,

Deus que olha aqui ,

para um futuro melhor !

Marchar sobre , Abkhazians !

O sol está nascendo!

O que um futuro brilhante !

Amor eterno,

que é Deus abençoe a

futuro brilhante da Abkhazia !

Fontes:

http://br.sputniknews.com/portuguese.ruvr.ru/news/2014_08_18/Guerra-entre- Abkh-

zia-e- Ge-rgia- conflito-de- longa-hist- ria-7275/

http://www.infoescola.com/europa/abecasia/  

https://www.publico.pt/mundo/noticia/russia-aproximase- da-abkhazia- para-castigar-

aproximacao-da- georgia-a- nato-1677407

https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_na_Abec%C3%A1sia_%281992%E2%80%93199

3%29

https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Russo-Georgiana 

https://en.wikipedia.org/wiki/Aiaaira


https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_da_Abec%C3%A1sia

Escócia



No mês de setembro de 2014, a Escócia votou a respeito de uma possibilidade de separar-se do Reino Unido e tornar-se independente. Apesar da conquista de parlamentos separados (realmente efetivada em 1997), ainda existem debates sobre a representatividade dos escoceses no Reino Unido e a possibilidade que a independência traria de um maior controle fiscal, já que esta é ainda uma questão centralizada pelo Reino Unido. Além destes, entram na discussão questões como a presença de petróleo no mar do norte e relembram antigas rivalidades entre Inglaterra e Escócia.


RELAÇÃO ESCÓCIA E REINO UNIDO
A unificação e criação do Reino Unido ocorreram em 1707, no entanto, somente no final da década de 1990 a Escócia conseguiu um parlamento independente (mas ainda tem como chefe de Estado a monarca britânica Rainha Elizabeth). Isso não garantiu, porém, a independência fiscal do país, que ainda é controlado pelo Reino Unido, ou seja, a decisão do que e em que “gastar” não é da Escócia.
REFERENDO DE 2014
http://www.languagetrainersbrasil.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/09/1410469307254.jpg


Para entender a questão escocesa
Economia:


-Petróleo
A presença de reservas de petróleo no Mar do Norte é uma questão determinante para a discussão. Isso porque os que são a favor da independência, afirmam que essa seria uma alternativa econômica para a Escócia que não teria que dividir os lucros do petróleo com o Reino Unido e teria total autonomia para decidir como administrar esse dinheiro. Seria, então, a base de uma economia nova no país. Os unionistas (contra a separação), no entanto, apontam os preços oscilantes do barril de petróleo. Dessa forma, a dependência desse recurso não garantiria estabilidade para a economia escocesa.


-Situação da população
Há uma desconfiança a respeito de uma Escócia economicamente independente, sobretudo na qualidade de vida da população. Com a independência, poderiam ocorrer cortes nas pensões ou mesmo aumentos tributários, já que o país já surgiria em déficit e sem a confiança de bancos e empresas, o que poderia gerar uma crise econômica. Contrários a essa ideia, separatistas argumentam que com um maior controle escocês de sua própria economia e sem a divisão da receita escocesa com o restante do Reino Unido, haveria dinheiro para suportar as demandas sociais. Pensamento este defendido inclusive pelo então primeiro ministro escocês Alex Salmond. Além disso, não haveria mais gastos com aparato militar ou manutenção de territórios ultramarinos britânicos, e este dinheiro poderia ser usado nas questões sociais.



- Questão diplomática
Houve ainda uma possibilidade de certo atrito diplomático entre Inglaterra e Escócia, ao considerar os navios britânicos estacionados na base naval escocesa e o alerta de Salmond que se a Escócia se tornasse independente, não iria mantê-los. Isso deixaria a Inglaterra com custos a mais para a construção de outra base, o que poderia gerar certo embaraço entre os países.


-Resultado nas Urnas


http://s2.glbimg.com/E0XCMTF24X2o3B0AkLqFX5KSqV8=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/09/18/1_3.jpg


                
Para entender a rivalidade Inglaterra x Escócia
O hino é uma prova do nacionalismo escocês, invocando o período das guerras de independência, em que Inglaterra e Escócia se enfrentaram, nos séculos XIII E XIV. Ainda cita “os exércitos de Edward” este sendo o rei Eduardo II da Inglaterra que fora derrotado pelos escoceses na batalha de Bannockburn em 1314. Foi uma vitória histórica para a Escócia e a mais humilhante derrota inglesa depois da batalha de hastings em 1066.


Referencias Bibliográficas


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/escocia-diz-nao-independencia-e-se-mantem-no-reino-unido.html
Fonte primeiro mapa: http://noticias.terra.com.br/mundo/separatista-escocia/

O Estado Islâmico




Surgimento:
O Estado Islâmico, grupo extremista conhecido como EI, surgiu no Iraque no ano de 2013, crescendo como um braço da organização terrorista Al Qaeda, as duas organizações romperam seus laços posteriormente devido a divergências em seus pensamentos e ideais. O Estado Islâmico tem o interesse na formação de um califado para dominar todo o Oriente Médio, que utiliza do monopólio do domínio da força, e que é contrário ao regime do governador Sírio Bashar Al-Assad.
O Estado Islâmico apresenta como líder Abu Bakr al-Baghdadi, considerado como o novo Osama Bin Laden, que teve uma grande sacada para o surgimento da organização, que foi explorar a marginalização de um povo (rebeldes sunitas) repreendido por sucessivos governos e a ira de comandantes expulsos das forças armadas para formar um exército.
Russos consideram os Estados Unidos têm responsabilidade no fortalecimento do grupo extremista Estado Islâmico. O primeiro ministro russo Dimitri Medvedev afirma que "O fortalecimento do Estado Islâmico foi possível, entre outras coisas, pela política irresponsável dos Estados Unidos".


Objetivos:
Os objetivos do Estado Islâmico é expandir o seu califado por todo o Oriente Médio, criando um Estado Muçulmano que inclua as zonas sunitas do Iraque e da Síria que são considerados como inimigos, e estabelecer conexões na Europa e outras regiões do mundo, com o propósito de realizar atentados que lhes possam conferir autoridade através do terror. 
História e início dos conflitos:
A história do grupo terrorista Estado Islâmico está relacionada com o processo de crise política que se desencadeou no Iraque após a guerra iniciada em 2003, entre sunitas e xiitas, que garantiu ao EI um grande número de sunitas rebeldes. A Al-Qaeda possuía grande espaço de atuação no território iraquiano e em parte da Síria.
O EI surgiu, como já dito anteriormente, como um braço da Al Qaeda. Após a crise política que se desencadeou no Iraque após a guerra iniciada em 2003, as ações do EI começaram a se tornar radicais até para os padrões da Al Qaeda (responsável pelo atentado de 11 de setembro de 2011), então houve uma separação entre as duas organizações, que hoje são consideradas rivais.
Há séculos existe a rivalidade entre sunitas (corrente majoritária do islamismo) e xiitas, que tem origem na disputa sucessória após a morte de Maomé, antes de Cristo. O EI, composto por islâmicos sunitas radicais e violentos, consideram os xiitas, grupo predominante no Iraque, como infiéis e que merecem ser mortos, considerando também que os cristãos devem se converter ao islamismo, assim, têm adotado uma conduta violenta contra aqueles que se opõe a eles (conflito).


Conflitos:
As atividades do Estado Islâmico se concentram na no Iraque e na Síria, onde apresentam forte domínio/presença. O conflito com a Síria se dá devido a contrariedade ao regime de Bashar Al-Saad, já o domínio no Iraque é mais por quetões estratégicas, e a contrariedade a expansão do xiismo. O Estado Islâmico já conquistou diversas partes da Síria e do Iraque, dominando regiões estratégicas em busca de seu objetivo maior de expandir seu califado por todo o oriente Médio. Nesses conflitos, os jihadistas, militantes do EI, extremistas islâmicos praticantes do terrorismo por questões religiosas, vêm adotando uma conduta violenta nos conflitos, cometendo atrocidades com pessoas inocentes, só por não serem de mesma religião e seguirem mesmos princípios.
O Estado Islâmico também entrou em conflito com os Estados Unidos, devido aos americanos possuirem interesses territoriais iguais aos do EI no Oriente Médio.
O avanço dos rebeldes do Estado Islâmico causou reação internacional, que levou os EUA a fazerem bombardeios para combater os militantes rebeldes.
Os ideais apresentados pela organização são de ódio aos xiitas, às minorias, aos EUAe, em menor grau, à Europa


Financiamento do grupo:
O governo americano estima que a principal fonte de renda/ financiamento do EI seja o petróleo iraquiano e das regiões conquistadas pela organização, em que os barris de petróleo colhidos rendem entre 1 e 3 milhões de dólares por dia ao Estado Islâmico. Além disso, em menor número pode ser colocado como fonte de renda o sistema de impostos de áreas conquistadas e o próprio roubo e contrabando realizado pelo grupo, ou seja, os EUA têm de lutar novamente contra um monstro (EI) que eles próprios armaram.


Recrutamento:
O estado islâmico costuma recrutar jovens sunitas desiludidos e descontentes em vários países do mundo, que vêm ao grupo como uma poderosa fonte de vitória, além desses jovens desiludidos, o EI recruta crianças para atuar como escudo para os combatentes mais experientes.
Há uma grande adesão de simpatizantes não islâmicos e, frenquentemente, de origem europeia às causas do EI. Muitos jovens do Ocidente se oferecem para integrar o grupo e servir ao seu propósito jhadista. Esse tipo de comportamento preocupa vários chefes de estado da Europa, sobretudo pela possibilidade de infiltração que tais jovens, treinados como terroristas, possam realizar em solo europeu. Havendo também incentivos financeiros para aqueles que produzirem família dentro da organização, aumentando um futuro número de combatentes.


Objetivos territoriais:
. Oriente Médio
. Parte da Europa
. Parte do Norte da África
Mapas de ambições territoriais do EI: Território reivindicado pelo Estado islâmico (EI) no mundo


Situação atual:
.Últimas conquistas territoriais: cidade de Ramadi, capital da província iraquiana de Al-Anbar e a cidade histórica da Síria de Palmira.
. O observatório Sírio de Direitos Humanos estima que mais de 2600 pessoas foram executadas pelo EI desde a proclamação de seu califado.
. O EI se aproveita de ferramentas de mídia, como Youtube e Twitter para divulgar suas aterrorizantes ações.
. Em setembro de 2014, o presidente americano, Barack Obama, anunciou a formação de uma coalização de aproximadamente 60 países contra o Estado Islâmico.
. Mais de 300 empregados de empresa de cimento síria foram sequestrados pelo grupo jihadista (EI)
. EI contra com aproximadamente entre 20 e 31 mil homens.
. O Estado Islâmico também assumiu os atentados terroristas realizados em Paris, no dia 13 de novembro, que causaram 129 mortos e 352 feridos.


Relação com o Brasil:
O Brasil possui ainda uma remota relação com o Estado Islâmico, porém nas últimas semanas vêm sendo levantadas possibilidades de ataques ao território brasileiro.
A ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) já identificou tentativas do Estado Islâmico em recrutar brasileiros. Na primeira tentativa, também conclui-se que haviam jovens dispostos a fazer parte do grupo terrorista.
A possibilidade de ameaça terrorista no Brasil tomou folego novamente, a ABIN confirmou a postagem de uma mensagem de um suposto membro do estado islâmico , o qual postou a seguinte mensagem “Brasil , vocês são nosso próximo alvo” , isso foi postado em novembro de 2015 logo após os atentados que deixaram 129 mortos e dezenas de feridos na França, muitos consideram que essa mensagem faz alusão aos jogos olímpicos que serão disputados no Rio de Janeiro no ano de 2016.


Artes em geral (música, filme, etc):
Como o conflito e a organização ainda são muito recentes, ainda em andamento, não há muitas expressões artísticas de qualquer tipo, o máximo encontrado foram documentários detalhados sobre o Estado Islâmico.
-Documentários:
O estado islâmico (2014-Medyan Dairieh)
Fugindo do estado islâmico mostra rede clandestina que tenta salvar mulheres raptadas (G1)


Curiosidade: Al Qaeda
Atuação: Afeganistão, Paquistão, Quênia, Síria, Índia, Somália; ações eventuais em países da Europa e dos Estados Unidos.
Objetivo: Combater a influência ocidental nos países muçulmanos e implantar a sharia, o código moral islâmico interpretado de forma extrema pelo grupo.
Atentado notório: EUA, 11 de setembro de 2001 (Nova York e Pentágono, cerca de 3.000 mortos)




Fontes:
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2015/02/27/entenda-o-que-querem-os-grupos-extremistas-que-ameacam-o-mundo.htm


Nomes: Joao Guilherme
Gustavo Poio