segunda-feira, 13 de junho de 2016

Escócia



No mês de setembro de 2014, a Escócia votou a respeito de uma possibilidade de separar-se do Reino Unido e tornar-se independente. Apesar da conquista de parlamentos separados (realmente efetivada em 1997), ainda existem debates sobre a representatividade dos escoceses no Reino Unido e a possibilidade que a independência traria de um maior controle fiscal, já que esta é ainda uma questão centralizada pelo Reino Unido. Além destes, entram na discussão questões como a presença de petróleo no mar do norte e relembram antigas rivalidades entre Inglaterra e Escócia.


RELAÇÃO ESCÓCIA E REINO UNIDO
A unificação e criação do Reino Unido ocorreram em 1707, no entanto, somente no final da década de 1990 a Escócia conseguiu um parlamento independente (mas ainda tem como chefe de Estado a monarca britânica Rainha Elizabeth). Isso não garantiu, porém, a independência fiscal do país, que ainda é controlado pelo Reino Unido, ou seja, a decisão do que e em que “gastar” não é da Escócia.
REFERENDO DE 2014
http://www.languagetrainersbrasil.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/09/1410469307254.jpg


Para entender a questão escocesa
Economia:


-Petróleo
A presença de reservas de petróleo no Mar do Norte é uma questão determinante para a discussão. Isso porque os que são a favor da independência, afirmam que essa seria uma alternativa econômica para a Escócia que não teria que dividir os lucros do petróleo com o Reino Unido e teria total autonomia para decidir como administrar esse dinheiro. Seria, então, a base de uma economia nova no país. Os unionistas (contra a separação), no entanto, apontam os preços oscilantes do barril de petróleo. Dessa forma, a dependência desse recurso não garantiria estabilidade para a economia escocesa.


-Situação da população
Há uma desconfiança a respeito de uma Escócia economicamente independente, sobretudo na qualidade de vida da população. Com a independência, poderiam ocorrer cortes nas pensões ou mesmo aumentos tributários, já que o país já surgiria em déficit e sem a confiança de bancos e empresas, o que poderia gerar uma crise econômica. Contrários a essa ideia, separatistas argumentam que com um maior controle escocês de sua própria economia e sem a divisão da receita escocesa com o restante do Reino Unido, haveria dinheiro para suportar as demandas sociais. Pensamento este defendido inclusive pelo então primeiro ministro escocês Alex Salmond. Além disso, não haveria mais gastos com aparato militar ou manutenção de territórios ultramarinos britânicos, e este dinheiro poderia ser usado nas questões sociais.



- Questão diplomática
Houve ainda uma possibilidade de certo atrito diplomático entre Inglaterra e Escócia, ao considerar os navios britânicos estacionados na base naval escocesa e o alerta de Salmond que se a Escócia se tornasse independente, não iria mantê-los. Isso deixaria a Inglaterra com custos a mais para a construção de outra base, o que poderia gerar certo embaraço entre os países.


-Resultado nas Urnas


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Para entender a rivalidade Inglaterra x Escócia
O hino é uma prova do nacionalismo escocês, invocando o período das guerras de independência, em que Inglaterra e Escócia se enfrentaram, nos séculos XIII E XIV. Ainda cita “os exércitos de Edward” este sendo o rei Eduardo II da Inglaterra que fora derrotado pelos escoceses na batalha de Bannockburn em 1314. Foi uma vitória histórica para a Escócia e a mais humilhante derrota inglesa depois da batalha de hastings em 1066.


Referencias Bibliográficas


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/escocia-diz-nao-independencia-e-se-mantem-no-reino-unido.html
Fonte primeiro mapa: http://noticias.terra.com.br/mundo/separatista-escocia/

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