Os conflitos que se estabeleceram no Tibet tiveram origem no século 13, pela conquista do
império mongol (esse fato se deu durante a dinastia Tang). Houve, também, uma segunda
invasão em 1720, durante a dinastia Ching, que estabeleceu um novo domínio sobre o
Tibet: o da China. Essa ocupação chinesa dura até os dias de hoje e ainda há um
sentimento separatistas para os tibetanos.
Mesmo com uma tentativa de garantir a independência, os chineses insistiam que o
território ainda pertencia a China. Tal desentendimento resultou no conflito armado de
1918. Mesmo que sem sucesso, a Inglaterra tentou intermediar o problema entre as
nações. Com a morte do líder tibetano em 1933 houve um enfraquecimento do poder
político, o que agravou a situação.
Em 1950 a China foi tomada pelo Partido Comunista Chinês que demonstrou muita
intolerância em relação aos conflitos territoriais no Sul da Cordilheira do Himalaia. Sendo
assim, no mesmo ano, as tropas chinesas invadiram e tomaram a sede do governo. A
questão desde então não foi discutida pela Organização das Nações Unidas (ONU),
mesmo com a manifestação do governo tibetano diante da ação dos Chineses.
A ocupação de 1951, liderada por Mao Tse Tung, teve consequências severas, como a
destruição de mosteiros e o assassinato em massa de civis. A questão dos centros
religiosos (mosteiros) é simbólica e representa um ataque direto as questões político-
religiosas que, no Tibet, não possuem qualquer distinção. O maior problema dessa
invasão foi a mudança da ordem social, já que os nativos seguem preceitos budistas,
enquanto a religião chinesa é o taoísmo.
Aqueles que vivem do Tibet ainda tentam preservar suas tradições e religião, que foram e
ainda são oprimidos (com risco de serem até extintos). O atual Dalai Lama (líder político e
religioso) foi exilado e continua lutando para libertar a nação do domínio chinês. Além
disso, gerou-se também mais de cem mil tibetanos refugiados no mundo. A China, por sua
vez, tenta ganhar apoio da população nativa com a modernização com base em um “plano
de desenvolvimento”.
A respeito da solução dos conflitos é possível dizer que está longe de acontecer, visto que
nem mesmo o ONU aparenta ter interesse nessa discussão. Um agravante é o fato de que
o poder econômico e a importância mundial conferida à China lhe garantem importante
peso nas decisões tomadas por essa organização (que seria capaz de solucionar a
questão se não fosse pelo poder de veto chinês).
http://www.dalailama.org.br/biografia/nascimento.php
https://www.10emtudo.com.br/artigo/conflito-no- tibet/
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2008/03/entenda-a- revolta-do- tibete-contra- a-china-
1798785.html
https://i.ytimg.com/vi/9i8emFrNwMk/maxresdefault.jpg
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/tibete/imagens/TIBETEAFP.jpg
Bárbara Borges
Júlia Ozeas
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