segunda-feira, 13 de junho de 2016

Bósnia

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A Bósnia-Herzegovina teve sua origem devido ao fim da Iugoslávia em uma guerra sangrenta. A Iugoslávia está situada na região dos Balcãs ou Península Balcânica na região sudeste da Europa. A capital da Bósnia é Sarajevo.
O tipo de governo que se destaca é o parlamentarista no qual os representantes eram eleitos pelos cidadãos nos regimes democráticos e exerciam normalmente o poder legislativo, ou seja, o poder não estava somente nas mãos de uma única pessoa. Havia, ainda, uma divisão administrativa tendo duas entidades políticas independentes (Federação Bósnia e República Sérvia), que estão subdivididas em 143 municipalidades e 1 distrito.
Entre as cidades principais estão: Saravejo, Banja Luka, Tuzla, Travnik, Jajce, Mostar, Zenica e Derventa. O clima da Bósnia-Herzegovina é Temperado Continental. O idioma falado é o bósnio, sérvio e croata e as religiões principais são o Islamismo (cerca de 61 % da população); Cristianismo (cerca de 34%) e ateístas (cerca de 5%).
O PIB é de US$ 38,1 bilhões, segundo estimativa de 2015, o PIB per capita é de US$ 9.800 (estimativa 2015), a força de trabalho é de 2,1 milhões de trabalhadores (estimativa 2016) e a sua moeda é chamada marco conversível.
Guerra da Bósnia
Antes da Guerra, a Bósnia-Herzegovina era uma das seis repúblicas da antiga Iugoslávia, situada no leste Europeu. Limitada pela Croácia, pela Sérvia e pelo Montenegro. Era um país muito pequeno com uma área total de 51.129 km².


A Bósnia-Herzegovina é, historicamente, um Estado multiético. Segundo o censo de 1991, este país tinha uma população de 4.377.033 habitantes, divididos da seguinte forma: Bósnios muçulmanos (44%), sérvios ortodoxos
(31%) e croatas católicos (17%). Analisando que, segundo estimativa de 2016, sua população era de 3,9 milhões de habitantes, observa-se um declínio número de habitantes.
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A Guerra da Bósnia aconteceu na região da Bósnia e Herzegovina, entre abril de 1992 e dezembro de 1995.
Com o fim do regime socialista, a partir da desintegração da URSS, emergem diferenças étnicas, culturais, políticas e religiosas entre todas as repúblicas que compunham a antiga Iugoslávia.
Em 1989, o presidente sérvio Slobodan Milosevic (líder nacionalista sérvio) começou a defender a reintegração dos territórios da Croácia e Eslovênia à Iugoslávia.
Após a segunda guerra mundial quando os comunistas e monarquistas entraram em choque, houve um processo de reorganização política da Iugoslávia, sendo este fato ocorrido em 1991. Esta reorganização foi sinalizada pelas independências da Croácia e da Eslovênia e, fez crescer um nacionalismo sérvio na Bósnia. Sendo assim, os líderes servo-bósnios pretendiam fundar um país que aglomerasse todos os sérvios. Foi criada uma República Federal da Iugoslávia pelo governo sérvio e ela era formada pela Sérvia, Montenegro e uma porção muçulmana de Kosovo. Essa república pretendia fazer com que todos os sérvios vivessem em um país, chamado “Grande Sérvia”. Porém, em 1992, a Bósnia-Herzegovina se declarou independente também, contrariando os ideais sérvios. Não gostando desta independência, os sérvios invadiram esse novo país o qual reagiu militarmente estendendo ainda mais a guerra com os sérvios.
Esse território era disputado por três grupos: os sérvios cristãos ortodoxos, croatas católicos romanos e os bósnios mulçumanos. Tendo início em 1992 deixando aproximadamente mais de 200 mil vítimas, 1.326.000 refugiados e exilados.
No início, os sérvios ocupavam 70% da Bósnia-Herzegovina. Em 1993, centenas de muçulmanos foram mortos e outros expulsos pelas forças sérvias. Os exércitos da Iugoslávia e da Croácia entraram também na Guerra em apoio a seus povos. Em 1994, muçulmanos e croatas bósnios se aliaram para enfrentar estas forças sérvias.
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Nas áreas ocupadas, os sérvios fizeram uma “limpeza étnica” em que ocorreu a expulsão dos não-sérvios, massacres de civis, prisão da população de outras etnias e reutilização dos campos de concentrações da 2ª Guerra Mundial.
O governo bósnio solicitou a intervenção da ONU e a comunicação internacional teve conhecimento de muitas violações dos direitos humanos no país. A ONU enviou uma força de paz que, no fim de 1995, chegou a 40 mil membros. Muitas tentativas de cessar fogo propostas pela ONU foram repetidamente desrespeitadas.  
Entre 1992 e 1995, ocorreu uma punição iugoslava contra os separatistas e este período foi de extrema violência e perseguição étnico-religiosa contra bósnios muçulmanos e croatas. Porém essa situação acabou em dezembro de 1995, quando os sérvios, tendo sua capital ameaçada, assinaram um acordo de paz, chamado de Acordo de Dayton, em Paris e assim, estabeleceu-se o armistício, ou seja, estabeleceu-se os limites da soberania territorial da Sérvia. Em 1997, Milosevic tornou-se presidente da nova República da Iugoslávia.
A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) acabou po intervir e impôs uma forte força militar contra os sérvios para que as guerras parassem.
Muitos apostavam que a saída de Milosevic seria fundamental para que todos esses conflitos sejam resolvidos pacificamente. Posteriormente, no ano de 2001, Milosevic foi preso acusado de má administração dos recursos públicos e, também, por praticar crimes na guerra. Foi julgado e condenado, falecendo na cadeia em março de 2006. Em 2003, a Iugoslávia se transformou na Sérvia e Montenegro. Três anos depois, a população montenegrina decidiu se tornar independente da Sérvia.
A Guerra da Bósnia, por fim, tomou medidas devido à sua longa duração, ao elevado número de vítimas encontradas e, também, pelos crimes ocorridos em guerra, como por exemplo, o genocídio que matou milhares de cristãos, muçulmanos, mulheres, crianças. Este crime foi semelhante ao de Hitler sendo considerado o pior crime de guerra e ainda hoje, há alguns líderes bósnios e sérvios julgados por seus comportamentos durante toda guerra. Os maiores responsáveis foram os sérvios. http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESLH/Edicoes/53/imagens/i346409.jpg

Bibliografia:
Louisa Wong
Nathália Richieri

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