A história de Cuba tem início em 1492, ano em que o explorador espanhol, Cristóvão Colombo, avistou a ilha. Cuba é um arquipélago maravilhoso e cercado por beleza.
Antes de sua descoberta, a história de Cuba era contada por povos ameríndios: Taínos, Guanajatabeis e Ciboneys. Estes índios, assim como todos os nativos americanos, sofreriam nas mãos de seus colonizadores, e após décadas de escravidão e matança, passariam a ser substituídos por escravos africanos, em 1526.
Diego Velázquez foi o explorador que liderou o processo de colonização de Cuba. Pouco depois Velázquez fundaria o primeiro vilarejo da ilha e seria então nomeado como primeiro governador do país.
A primeira guerra pela independência da história de Cuba foi o movimento chamado “Grito de Yara” (ou a chamada “Guerra dos Dez Anos”), liderado por Carlos Manuel Céspedes, que durou de 1868 a 1878.
Em 1895, a morte de José Martí, líder que tentava levantar o povo mais uma vez na luta pela independência de Cuba, e que depois seria chamado de “O Herói da Independência Cubana”, causaria no início de uma guerra em que os rebeldes cubanos dominariam praias e outros pontos estratégicos de domínio espanhol na tentativa de enfraquecê-los.
Após o sucesso dos cubanos em enfraquecer o exército espanhol, em 1898 os Estados Unidos entrariam na guerra ao lado de Cuba para, enfim, forçar a Espanha a aceitar a rendição, reconhecer a independência de Cuba e passar o comando de Porto Rico para os americanos.
Após a ajuda dos Estados Unidos, Cuba passou a sofrer influência direta dos americanos em suas políticas e culturas, fato este comprovado no ano de 1901, quando Cuba assinaria a Emenda Platt, na qual concedia aos Estados Unidos o direito de intervir nos assuntos internos da nova república (que seria fundada em 1902), negando tanto à Cuba, quanto Porto Rico, a condição jurídica de nação soberana.
Esta influência estadunidense ficaria evidente nos anos de 1934 a 1959, período em que Fulgêncio Batista foi o gestor de Cuba, ocupando a presidência pela primeira vez de 1940 a 1944, e posteriormente de 1952 a 1959. Batista impôs regulações à economia, trazendo grandes quedas na qualidade de vida da população, e problemas como o desemprego. A revolta se tornou maior por intermédio da classe média, que cada vez mais insatisfeita com a queda no nível de qualidade de vida, se opunha cada vez mais a Fulgêncio Batista.
Enfim, a maior revolução da história de Cuba, juntamente de sua guerra pela independência, começaria no ano de 1953, quando Fidel Castro e um grupo de jovens, prometendo lutar para acabar com as desigualdades em Cuba, atacou o quartel Moncada, em Santiago de Cuba. Este ataque heroico marcaria então o início de uma nova luta que se espalharia pelas ruas de cuba e ganharia rapidamente o apelo popular.
Finalmente, exatamente no dia 1 de janeiro de 1959, após uma intensa luta entre os rebeldes de Fidel Castro e os americanos, pela primeira vez na história de Cuba seu povo poderia dizer realmente que havia conquistado sua independência.
Por possuir um governo socialista Cuba acabou aliando-se ao Bloco Soviético no período da Guerra Fria. E foi no país tropical que o momento mais tenso dos conflitos culturais de Estado Unidos e URSS aconteceram, quase culminando a uma guerra nuclear.
Em 1962 ocorreu a Crise dos Misseis de Cuba, ela foi causa pela instalação de misseis soviéticos na ilha, fato que deixou alarmado a potências capitalista. Porém essa não foi a primeira instalação de misseis próximos a território inimigo, já que os norte-americanos haviam posicionados estas armas em território turco, italiano e inglês anteriormente a crise dos misseis.
Este período de grande tensão global teve fim com o Sábado Negro, que foi quando uma aeronave americana foi abatida sobre território cubano, quase resultando em uma declaração de guerra, mas que posteriormente com uma negociação, o presidente John F. Kennedy ordenou a retirada de misseis da Turquia, prometendo nunca mais invadir Cuba e, por conseguinte o líder da URSS, Nikita Khrushchov, ordenou a retirada do misseis que estavam em Cuba.
EUA e Cuba
Recentemente Cuba e os Estados Unidos da América declaram terem negociado secretamente uma retomada de relações diplomáticas, mediadas pelo Papa Francisco e pelo Canadá. Essa atitude dos dois países já começa a surtir efeito, já que a bandeira cubana foi hasteada, junta ás bandeiras dos outros países que possuem relações com os norte-americanos em Washington, e no fato da embaixada cubana ter sido inaugurada nos Estados Unidos. A reabertura da embaixada é a primeira ação de reaproximação desde o descongelamento das relações, que foi consequência de meses de negociações.
Raúl Castro, o presidente cubano, alegou que o principal motivo dessa reaproximação é o fim do embargo econômico sobre Cuba, vigente desde 1962. Em 2016 a aproximação dos dois países se consolidou, oficialmente. Barack Obama faz uma visita histórica, de três dias, a Cuba. É de se salientar que é a primeira vez, desde 1928, que um Presidente norte-americano pisa no solo cubano, depois de longos e turbulentos anos de corte diplomático. O acordo entre os países também incluiu uma troca de prisioneiros e tentou deixar para trás 56 anos de recriminações mútuas desde que os rebeldes comandados por Fidel Castro derrubaram o governo de Fulgêncio Batista, apoiado pelos EUA, em 1º de janeiro de 1959.
Com as relações diplomáticas restauradas, os Estados Unidos e Cuba se voltarão para a tarefa mais difícil de normalização das relações globais. Os principais obstáculos incluem o embargo econômico dos EUA a Cuba e a base naval de Guantánamo, em Cuba, que os Estados Unidos arrendaram em 1903. Cuba quer que esses 116 quilômetros quadrados retornem ao país como território soberano integral.
Obama, um democrata, pediu ao Congresso controlado pelos republicanos que o embargo de 53 anos seja removido, mas a liderança conservadora no Congresso vem resistindo.
Raúl Castro, o presidente cubano, alegou que o principal motivo dessa reaproximação é o fim do embargo econômico sobre Cuba, vigente desde 1962. Em 2016 a aproximação dos dois países se consolidou, oficialmente. Barack Obama faz uma visita histórica, de três dias, a Cuba. É de se salientar que é a primeira vez, desde 1928, que um Presidente norte-americano pisa no solo cubano, depois de longos e turbulentos anos de corte diplomático. O acordo entre os países também incluiu uma troca de prisioneiros e tentou deixar para trás 56 anos de recriminações mútuas desde que os rebeldes comandados por Fidel Castro derrubaram o governo de Fulgêncio Batista, apoiado pelos EUA, em 1º de janeiro de 1959.
Com as relações diplomáticas restauradas, os Estados Unidos e Cuba se voltarão para a tarefa mais difícil de normalização das relações globais. Os principais obstáculos incluem o embargo econômico dos EUA a Cuba e a base naval de Guantánamo, em Cuba, que os Estados Unidos arrendaram em 1903. Cuba quer que esses 116 quilômetros quadrados retornem ao país como território soberano integral.
Obama, um democrata, pediu ao Congresso controlado pelos republicanos que o embargo de 53 anos seja removido, mas a liderança conservadora no Congresso vem resistindo.
Brasil e Cuba.
As relações diplomáticas foram estabelecidas em 1906, no período histórico brasileiro denominado como República Velha. O Brasil reconheceu o governo de Fidel Castro, formado após a Revolução Cubana em 1959, e se absteve na votação que expulsou Cuba da Organização dos Estados Americanos em 1962. Em 1964, houve o rompimento das relações devido ao golpe de estado no Brasil, sendo restabelecidas em 14 de junho de 1986, após a redemocratização do Brasil.
Ao retomar relações diplomáticas com os cubanos o presidente americano Barack Obama toma atitude semelhante ao governo brasileiro nas últimas décadas.
Nos últimos anos, num sinal da vitalidade das relações bilaterais, o Brasil financiou a reforma do maior porto cubano e fechou um acordo com Havana para o envio de milhares de médicos cubanos ao país. O jornalista britânico Michael Reid, autor de Brazil: The Troubled Rise of a Global Power, diz que o Brasil não desempenhou papel relevante na reaproximação. No entanto, Reid, editor da revista Economist para a América Latina, elogia o engajamento de Brasília com Havana, tido como ele um exemplo positivo em comparação com a política de embargo adotada por Washington.
As relações diplomáticas foram estabelecidas em 1906, no período histórico brasileiro denominado como República Velha. O Brasil reconheceu o governo de Fidel Castro, formado após a Revolução Cubana em 1959, e se absteve na votação que expulsou Cuba da Organização dos Estados Americanos em 1962. Em 1964, houve o rompimento das relações devido ao golpe de estado no Brasil, sendo restabelecidas em 14 de junho de 1986, após a redemocratização do Brasil.
Ao retomar relações diplomáticas com os cubanos o presidente americano Barack Obama toma atitude semelhante ao governo brasileiro nas últimas décadas.
Nos últimos anos, num sinal da vitalidade das relações bilaterais, o Brasil financiou a reforma do maior porto cubano e fechou um acordo com Havana para o envio de milhares de médicos cubanos ao país. O jornalista britânico Michael Reid, autor de Brazil: The Troubled Rise of a Global Power, diz que o Brasil não desempenhou papel relevante na reaproximação. No entanto, Reid, editor da revista Economist para a América Latina, elogia o engajamento de Brasília com Havana, tido como ele um exemplo positivo em comparação com a política de embargo adotada por Washington.
Cultura De Cuba
Devido ao seu contexto histórico Cuba sofre forte influência dos Estados Unidos e Europeus em sua cultura pois esses foram os países que colonizaram cuba ( Os Americanos só tiveram poder em porto rico a principal capital de cuba) um forte exemplo da influência americana em cuba, é os cubanos sentirem forte paixão pelo esporte baseball e gostarem de carros que são importados dos EUA, outro grande exemplo de influência espanhola e indígena seria a alta produção de tabaco que é cultivado com técnica avançada fazendo cuba o principal exportador de tabaco .
Atualmente A culinária de cuba é influenciada pela culinária espanhola e indígena como:
O tradicional Arroz Congri
A picadinha cubana onde em uma panela é colocado azeite e fritando a cebola junto com o alho. Então é adicionado carne, pimentão, tomates azeitonas, uvas passas, oréganos, cominho, pimenta e sal. Então é cozido e adicionado vinho, e quando o pimentão amolece. Assim o prato fica pronto
Ajiaco que é uma sopa de batata. É adicionado pedaços de frango, pedaços grandes de espiga de milho (ou ela inteira), três tipos ou mais de batatas nativas, e guasca, uma erva muito comum, que dá o sabor diferente ao Ajiaco. A sopa é servida com creme de leite, alcaparras e abacates. É tudo misturado antes de comer
Chimarrones que é tradicional aqui no Brasil e que é conhecido como Torresmo que seria carne de porco frita e geralmente esse prato é consumido com o arroz congri
Os estilos de danças que vieram de Cuba são diversos porem todas elas levam influências da África, da Espanha e do resto da Europa, da América Latina e até da América do Norte. A combinação de tantos estilos diferentes de dança deu à cubana suas características únicas, mas a que mais se destacam são:
SALSA
-A Salsa nasceu na Ilha de Cuba, mais propriamente em havana no interior dos famosos cabarets cubanos, na década de 40. Ela é uma mescla de vários temperos musicais, daí ser batizada com o termo que se refere aos condimentos gastronômicos que dão mais sabor ao alimento.
MAMBO
-Surge de uma fusão de vários estilos musicais diferentes, teve forte influencia em danças africanas realizadas no Congo. O termo com que ele foi batizado provém de uma gíria comum entre os músicos negros – “estás mambo? ”, ou seja, “tudo bem com você? ”. Estes artistas executavam um ritmo conhecido como El Son nos grupos musicais cubanos.
DANZON
-É a dança tradicional de Cuba. Foi criada por Miguel Faílde em 1879 em Havana, Cuba, e foi originalmente concebida como um protesto contra os estilos de dança europeus preferidos pela aristocracia. É uma forma de dança que envolve vários casais em vez de um único par. Por volta de 1910, o danzon foi combinado com outro estilo de dança cubano, o son. Tendo se originado na parte leste da ilha, o son foi um precursor da salsa.
Bibliografia:
http://www.cuba.com.br/
Documentário: O Bloqueio: A guerra contra Cuba (completa): legendadas em português-Br
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